com Marina Guzzo

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“Se devemos imaginar o mundo do ponto de vista das plantas, é porque o mundo é literalmente produzido por elas” (Emanuele Coccia)

21 ações parapara mulheres e plantas é uma série de mini-vídeos dança realizadas por 24 artistas, das artes-vivas, que estão confinadas no momento da pandemia pelo SARS COv-2 na região da Baixada Santista. As artistas foram convidadas a desenvolver uma ação com uma planta, e responder à uma das "21 lições para o século 21" de Yoval Harari, que é uma publicação de 2018, e um best-seller mundial, e apresenta questões emergentes do mundo contemporâneo a partir de uma perspectiva do homem-branco-eurocentrado. E se fosse possível pensar (dançar) essas mesmas questões a partir de outros pontos de vista? Seriam outros mundos possíveis? Baseadas no texto: "A virada vegetal" de Emanuele Coccia, foram criadas perspectivas de autoria inter-espécie, dividida entre as artistas e as plantas participantes para produzir um mosaico diverso e plural. As coreografias propõem narrativas sobre o cuidado, o corpo, o trabalho reprodutivo imposto às mulheres e ações possíveis para recuperar a estesia e o encanto, em tempos tão sombrios.

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EN

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“If we are to imagine the world from the point of view of plants, it is because the world is literally produced by them” (Emanuele Coccia)

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21 Actions for Women and Plants is a series of mini-dance videos made by 24 artists, from the living arts, who are confined at the time of the SARS COv-2 pandemic in the Baixada Santista region. The artists were invited to develop an action with a plant, and respond to one of Yoval Harari's "21 lessons for the 21st century", which is a 2018 publication and a worldwide bestseller, and presents questions emerging from the contemporary world. from a Eurocentric white-man perspective. What if it were possible to think (dance) these same questions from other points of view? Were other worlds possible? Based on the text: "A vegetal turn" by Emanuele Coccia, perspectives of inter-species authorship were created, divided between the participating artists and plants to produce a diverse and plural mosaic. The choreographies propose narratives about care, the body, the reproductive work imposed on women and possible actions to recover esthesia and charm, in such dark times.

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Realização: Sesc Santos

Produção: Corpo Rastreado