COME OUT TO PLAY, é uma prática coreográfica que se utiliza da experiência dos espaços urbanos como ponto de partida. Mais especificamente de ações físicas desenvolvidas a partir de contextos próprios da rua, como a ativação de manifestações políticas, ocupações festivas e questões subjetivas atreladas a observação de espaços abandonados ou vigiados. A partir disso, pensamos a relação de alteridade, estabelecendo acordos, discordâncias ou uma nova iniciativa dentro da própria proposta, como um jogo: promovendo outras  maneiras de se fazer e pensar uma relação comum, com questões que emergem pelo atrito do encontro do outro, e que se transformam na medida em que o corpo está só ou em bando. 

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​COME OUT TO PLAY, is a choreographic practice that uses the experience of urban spaces as a starting point. More specifically, physical actions developed from street contexts, such as the activation of political demonstrations, festive occupations and subjective issues linked to the observation of abandoned or guarded spaces. From this, we think of the relationship of otherness, establishing agreements, disagreements or a new initiative within the proposal itself, as a game: promoting other ways of creating and thinking about a common relationship, with issues that emerge through the friction of encountering the other, and which transform depending on whether the body is alone or in a group.

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Criação e coreografia: Eleonora Artysenk e Lucas Fonseca

Figurino: Eleonora Artysenk e Lucas Fonseca

Desenho de som: Eleonora Artysenk

Duração: 30 min

Realização: Dança em Trânsito (Casa França Brasil), TransInCorporados (Museu de Arte do Rio), Espaço Montagem, 2018; Ocupação Ovárias (Centro Cultural Laurinda Santos Lobo), e Ocupação Angel Vianna (Teatro Cacilda Becker) 2019.

Agradecimentos: Maria Alice Poppe, Felipe Ribeiro, Tamires Costa, Taís Almeida e Vitória Jovem.